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O Fusquinha

Quando eu era uma adolescente sonhadora queria ter um fusquinha cor-de-rosa. Ele seria lindo, cheio de ursinhos de pelúcia no banco de trás. Eu seria uma espécie de Penélope Charmosa, rsrsrs.

O sonho não se tornou realidade, que peninha.

 Nesta mesma época gostava de escrever em diários, relatando as aventuras e peripécias de meu dia. Então, daí a ideia de um blog com este título. Realizo o sonho do fusquinha, sqn, rsrsrs e continuo a escrever sobre minhas aventuras e peripécias. Faço-o de uma forma poética e, por vezes, romântica. E, às vezes, nem poética, nem romântica, rsrsrs. Este é um blog bem simples. Tem um pouco de tudo o que me faz feliz e também do que me faz chorar.

Espero que minhas palavras, de alguma forma, toquem o seu coração.

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É Bem Assim

Se você acha que as pessoas estão rindo de você é porque você se considera risível. Se você imagina que estão falando mal é porque você se acha criticável.

A interpretação que fazemos do olhar do outro sobre nós é baseada na percepção que temos de nós mesmos. Antes de querer mudar a opinião dos outros a seu respeito, mude a forma como você se vê.

Melancólico

Autorretrato

  • Foto do escritor: Sandy Matos
    Sandy Matos
  • 18 de fev. de 2019
  • 2 min de leitura

Um pouco mais sobre mim. De uma forma fria, poética e distante.


Sou feita de flor. De fúria. De fé. Sou cola que repele. Sou frio na alma. Calor na pele. Sou silêncio e berro. Sou a revolta das ondas e a quietude das rochas. Sou intriga, birra, sou paz. Tanto faz. Em minhas antíteses me completo. Sou única em meus avessos e nas metades de minhas naturezas sinto-me inteira.

Encontro beleza onde os olhos comuns divisam o horror. E faço da feiura incomum algo maravilhoso. Sou forte em minha fragilidade e nas minhas verdades escondo-me. Sou vista como a insociável e encontro dentro de mim os amigos necessários. Afasto o aproximável, convido o desconsiderado para uma morada permanente.

Sou formada de letras e palavras inteiras me assustam. Prefiro os monossílabos sinceros aos prolixos discursos destituídos de verdade. Um sorriso tímido encontra em mim guarida mais que um abraço apertado que me cobre de esperas. Faço detestável a cobrança intrínseca aos relacionamentos modernos. Que cobram entregas e oferecem amizades repletas de adeus. Contudo, "adeus" é maior palavra de meu dicionário de encontros. E a mais usada.

(In)felizmente.


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Sou a mesma terra que fertiliza e que soterra. Sou um jardim repleto de espinhos. Faço podas nas árvores que insistem em estragar a paisagem inóspita, que muitas vezes é a que prefiro cultivar. Gosto da aridez de meus desertos e aos que se aventuram em semear suas sementes sou o sol quente que muitas vezes impede o crescimento de suas ervas indesejáveis. Eu mesma faço de mim flor indesejável que só floresce em terras tão secas como as minhas. Sou um jardim de poucos canteiros.

Tendo nascido só encontrei em minha solidão a união que me completa. E gosto que seja assim. Quero que assim seja. Enfado-me com rapidez dos transeuntes que modificam minha paisagem. Minha estrada já tem suas belezas. Essas raras criaturas que desde tempos antigos já fazem parte de meu cenário.

Sou um teatro de uma peça só. Uma matinê que repete a mesma história. E gosto que seja assim. O velho sempre se renova dentro de mim. Gosto de rebobinar a fita e repetir os mesmos amores. Sabores. Dissabores. Amigos. Comigo é tudo antigo. Uma novidade precisa de muito cultivo para florescer. Poucos são os que insistem na regadura. E gosto que seja assim. Que assim seja.

Sou feita do "não". Sou refeita do "sim".E tenho em mim alguns "talvez" . Contudo o "ainda não" é a minha maior certeza.

Sinto que corro menos riscos sendo antissocial: quanto menos pessoas eu conheço menos pessoas decepcionarei e menos pessoas me magoarão!

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"O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e te conceda graça; o Senhor volte para ti o seu rosto
e te dê paz. 

Números 6:24-26

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