E, Finalmente, voei!
- Sandy Matos
- 25 de jan. de 2019
- 1 min de leitura
Descobri uma forma incrível de galgar as alturas!

De tanto caminhar olhando para o céu sonhei em voar.
Desejei tirar os pés do chão, parar de rastejar.
De tanto contemplar a lua, almejei galgar as alturas.
Fazer-me alada, e no murmúrio dos ventos subir em revoada. Para tanto despi-me das velhas roupas,
que, pesadas e rotas, apenas atrapalhavam meu progresso.
Deixei de lado as bagagens amarrotadas, as caixas vazias e os excessos.
Depus minhas máscaras, retirei o capuz e desfiz-me das capas.
Precisei fazer-me leve, livrar-me dos artifícios e das desculpas.
Joguei fora os remorsos inúteis e as malditas culpas.
Vesti-me de inteireza e abandonei as meias-verdades.
E as mentiras inteiras que curvavam meus ombros
troquei por certezas e pus-me em liberdade.
Revestida de leveza senti que cresciam asas em minha alma.
E na levidade de meu espírito percebi que os meus pés íam em outra direção.
Voei sem tornar-me alada e as asas que em mim nasceram eram meu próprio coração.
Este que agora era tão leve fez-me voar nas alturas sem tirar os pés do chão.
Com a alma leve o coração levita!
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