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- Sandy Matos
- 27 de jan. de 2019
- 1 min de leitura

Há belezas que só se revelam a quem procura por elas. O belo está escondido nos recantos mais ínfimos e em lugares singelos podemos vislumbrar grandezas. Nem sempre é o fantástico que provoca suspiros, nem somente no magnífico é que encontramos encantos. Há beleza em todo canto e em pequenos atos vislumbramos grandes projetos. É no pistilo de uma flor que o néctar se encerra e na ordem das formigas encontramos lições. O canto de um minúsculo pássaro reverbera acordes de belas canções e de um diminuto átomo todo um universo é gerado. Muitas vezes é preciso um olhar gigante para perceber o belo que há nas pequenas coisas. A verdadeira beleza não é mensurada pela força, tamanho ou destaque. A verdadeira beleza não pode ser dimensionada, muito menos classificada por qualquer tipo de padrão. Ela está na forma como olhamos, como vemos o que se apresenta diante de nós. E, de repente, o que antes julgávamos sem significado agora é percebido como algo de valor incalculável. O que mudou foi nossa forma de enxergar.

Aqui eu falo um pouco mais sobre os padrões de beleza que nos são impostos.
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